23 de novembro de 2010

"AMORES NO MEIO FIO" PARTICIPA DA SEMANA DA BRASILIDADE

Com o apoio do Ministério da Cultura (MinC), a série de eventos “Brasilidade” vai apresentar, no Centro do Rio de Janeiro, a pluralidade da cultura nacional. Começando no próximo dia 18, a série de eventos culminará, no dia 2 de dezembro, com a cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural (OMC), a mais alta comenda oficial na área. Com presença prevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o grande homenageado da OMC neste ano é Darcy Ribeiro.
No total, serão 18 shows nos palcos montados nos Arcos da Lapa e no Largo da Carioca e uma apresentação da Orquestra Sinfônica da Petrobras na Fundição Progresso. Do rock da banda Cachorro Grande (RS), passando pelo hip hop, samba de roda, a MPB de Adriana Calcanhoto (RJ), Lenine (PE) e Zeca Baleiro (MA), até o som cosmopolita de Céu (SP), Otto (PE) e o cacuriá de Dona Teté do Maranhão.
Também haverá espetáculos teatrais com 17 grupos, entre eles, Galpão (MG), Cia do Miolo (SP), Tá na Rua (RJ), Mamulengo Presepada (DF), Augusto Bonequeiro (PE) e Teatro dos Caretas (SE). Na dança, sete companhias que também fazem parte do Festival Panorama, como Thembi Rosa (MG) e Gustavo Ciríaco (RJ).

O DOENTE IMAGINÁRIO- 11/12 as 17H30 na praça do Casarão na Vila Mara


Nesta adaptação para o teatro de rua da obra de Molière “O Doente Imaginário”, a companhia do miolo, inverte a narrativa para se utilizar dos elementos da rua e do público como parte da história.
O espetáculo se inicia por onde Molière termina: A morte do Barão.
Tudo começa quando o público defronta-se com um cortejo. A família triste segue seu caminho com o objetivo enterrar o patriarca Barão Argan. Mas nem tudo está acertado. O Barão foi traído!!! Ninguém sabe de quem é a culpa e os personagens resolvem reconstituir todos os passos do barão no seu ultimo dia de vida, convidando o público a achar o culpado.
Para isso cada personagem vai se travestir de barão e contar a história do seu ponto de vista. O que se vê, a seguir, é uma seqüência de confusões, aonde os pequenos conflitos sociais vêm à tona por meio de uma lente de aumento que persegue cada ação dos personagens.
Mentiras, intrigas, desejos de poder, dissimulação e ganância ratificam a atualidade do texto e confirmam a relevância para a encenação desta comédia nos dias de hoje, que faz rir, pensar e privilegia nosso personagem principal: O Público!!!!!